es/en Reciben o Sam Joán queimando máquinas das obras do AVE en Redondela

Na madrugada da noite de Sam Joám várias máquinas das obras do AVE fôrom atacadas. Nom há coincidência nos meios sobre a hora do ataque: as 3 horas para Europa Press, 1h30 para La Voz, e 2h30 para Faro de Vigo. O ataque acontecido na zona de Asnelhe de Baixo, paróquia de Reboreda, deixou “totalmente calcinadas” várias máquinas, um tractor com cisterna, umha máquina com um cilindro, umha pá excavadora e umha retroexcavadora. A extinçom prolongou-se até as 5h30 e tivérom que intervir um camiom motobomba e um veículo ligeiro do Grumir de Redondela, apoiado polos bombeiros de Vigo.

A maquinaria é propriedade de Excavaciones Roberto, umha subcontrata da UTE formada por Vías y Construccciones e Corsán Isolux, umha das adjudicatórias deste tramo do AVE. Conforme a imprensa empresarial, a polícia espanhola mantém aberto um operativo para localizar as pessoas responsáveis. As informaçons publicadas hoje por La Voz achegam dados distintos: sinalam que a vizinhança ouviu explosons à 1h30 da noite. O Faro de Vigo sinala que é o segundo ataque que se produze só numha, pois no passado sábado fora incendiado um gerador eléctrico que dava serviço ao tramo que se executa na zona de Maceiras.

Ataque à casa do construtor em Boiro

Só La Voz informa de que à mesma hora, na rua Cimadevila em Boiro, explosionavam sem causar danos materiais uns artefactos formados por “duas garrafas de coca-cola com produtos químicos e bolas de papel de aluminho” colocados na porta do prédio no que mora o construtor afectado pola sabotagem de Redondela. O empresário Roberto Dieste declarou que “isto é um crime horroroso” e sinala que as perdas pola queima da maquinaria superam os cem mil euros, já que se bem cada umha das máquinas novas vale entre 100.000 e 150.000 euros, as calcinadas tinham umha antiguidade de entre seis e sete anos.

Outros ataques semelhantes

Nestes momentos ninguém reivindicou o ataque. As fontes policiais consultadas por Europa Press apontam primeiro “a um conflito laboral como possível origem”, deixando em segundo lugar a opçom de que seja umha sabotagem da resistência galega; mas sinalam que a construçom do AVE na Galiza foi alvo da várias sabotagens nos últimos anos, destacando a de maio de 2007, quando na zona de Santa Luzia, em Compostela, um guindastre foi pasto do lume, numha açom assinada com umha pintada da resistência galega. As fontes policiais de La Voz sinalam à resistência galega ou a “uns gamberros”, descartando a opçom do conflito laboral. O empresário afectado, Roberto Dieste, afirma acerca da hipotése de que fosse a resistência galega que tem “boa relaçom com todo o mundo e nunca me metim em política”. Descarta também que seja umha vingança laboral. Ao mesmo empresário já lhe queimaram um trator em Compostela, nom sabemos se se trata do ataque anarquista do passado 17 de junho, reivindicado polos Comandos Antiautoritários Frente o Estado-Capital.

Tirado de galizalivre.org

http://abordaxerevista.blogspot.com/2011/06/reciben-o-sam-joan-queimando-maquinas.html

St. John’s Eve sabotage in Galicia
On St. John’s Eve (June 23), a backhoe, a bulldozer, a tanker truck, and a cement mixer were torched in Reboredo in the province of A Coruña. All four machines were located on a high-speed railway (AVE) construction site. The fire (which began sometime between 1:30 and 3 a.m., according to the bourgeois media outlets covering the story) lasted until 5:30 a.m., and was only extinguished after a contingent of Vigo firefighters and mobile units from the Redondela Municipal Rapid Intervention Groups (Grumir) arrived on the scene.

The machines belonged to Excavaciones Roberto, which is subcontracted to the joint-venture (UTE) formed by Vías y Construcciones and Corsán Isolux. The latter is part-owner of the AVE section under construction.

Of the three news outlets that have covered the story (Europa Press, La Voz de Galicia, and Faro de Vigo), only La Voz de Galicia mentioned another attack (which it connected to the construction site sabotage) that took place at the same time on Calle Cimadevila in Boiro, also located in A Coruña. There, two Coca-Cola bottles filled with nitric acid and aluminum foil pellets exploded in front of the home of Roberto Dieste, who owns Excavaciones Roberto and the sabotaged construction machinery. No damage was caused due to the low explosive strength of the devices.

Dieste called the attacks “horrifying crimes” that caused over 100,000 euros in damage (the sabotaged machines, which were five or six years old, will have to be replaced by new machines costing 100,000–150,000 euros each), while the national police have already begun an investigation in an attempt to catch the perpetrators.

No one has claimed responsibility for the attacks on the construction machinery or Dieste’s home, but certain media outlets have taken the liberty of placing their own bets. Europa Press has referred to supposed police statements that point to workers avenging a labor dispute as the primary motive for the attacks, with the separatist Resistência Galega group following close behind on the list of suspects. However, it’s worth mentioning that AVE construction sites in Galicia have been sabotaged on numerous occasions during the past few years, highlighted by the 2007 arson—claimed by members of Resistência Galega, who spray-painted the group’s name on a nearby wall—that destroyed a crane in the Santa Lucía area of Santiago de Compostela.

Meanwhile, La Voz de Galicia are pointing to either “a bunch of vandals” or Resistência Galega as the liekly culprits, rejecting the possible motive of a labor dispute.

Regarding media and police attempts to link the attacks to radical separatist groups, Dieste said that he has “good relationships with everyone” and that he “never got mixed up in politics.” He also rejects the possibility of some worker avenging a dispute with his company.

Nevertheless, this isn’t the first warning Dieste has received. According to reports from around the same time last year (June 17 or thereabouts), a tanker truck of his exploded after being torched at a construction site for affluent and petty-bourgeois apartments in Santiago de Compostela. That attack was claimed by the Antiauthoritarian Commandos Against the Capital-State. It’s unknown whether all the separate attacks are connected.

http://thisisourjob.wordpress.com/